O papel abaixo aparece identificado do seguinte modo: "4º SUPLEMENTO AO Nº 5 DE /RIBATEJO/ REVISTA ILUSTRADA", Boletim Informativo nº 4, de 1 de Abril de 1951. Foi impresso pela Casa do Ribatejo.
Pelo porte, tudo indica que foi tratado como um impresso... Porém, se o porte de Impressos passou a ser $20, de acordo com o disposto no Despacho ministerial de 15 de Janeiro de 1949 (cf. O. Marques 1995: 259), em 28 de Março de 1950 foi alterado para $10 (id., ibid., p. 261).
Como explicar, pois, a utilização do selo de $20?
Como explicar, pois, a utilização do selo de $20?
Impresso circulado em Lisboa em 31-IV/1951, com selo de $20 da emissão Caravela.
Manuel, penso que o porte deste objecto postal (impressos) estará correcto.
ResponderEliminarA alteração do tarifário resultante do Despacho do MC de 28 de Março de 1950 (em vigor a partir de 1 de Maio) aplica-se apenas ao correio internacional. Aliás, seria um contra-senso o desagravamento do tarifário quando o franco-ouro se valorizou…
Suponho que a primeira parte da tabela estará a mais… (erro de tipografia?)
Terás certamente peças do correio doméstico posteriores a esse período franquiadas com 1$00, e não com os $50 indicados nesse tarifário.
Fernando, antes de mais obrigado pelo teu comentário. É sempre bom ter leitores. Melhor ainda é ter leitores atentos, com espírito crítico!
ResponderEliminarEfectivamente, estou em crer que a tua hipótese de leitura do texto de Oliveira Marques estará correcta. O último parágrafo da pág. 260 contém informação relativa à alteração dos portes para o serviço internacional (p.260). Do ponto de vista da coesão e coerência textuais, a sequência textual (1º parágrafo introdutório da tabela da pág. 261) deveria contemplar apenas a referência ao novo tarifário internacional, ilustrando a afirmação presente na página anterior. Por conseguinte, a primeira parte da tabela (relativa a uma suposta alteração dos portes para o serviço nacional), surge algo descontextualizada.
Outro elemento a considerar diz respeito à inexistência de objectos postais que confirmem a alteração do tarifário para o serviço interno, em 1 de Maio de 1950. Terei de passar em revista a minha colecção, mas, assim à primeira vista, não tenho ideia de ter encontrado tal material.
Finalmente, importa sublinhar que a única forma de clarificar esta questão passa pela consulta das fontes primárias. É o que procurarei fazer.